domingo, 15 de janeiro de 2012

Boquete


Tenho sido muito elogiada por meus boquetes. É! Acho que faço bastante bem. E, vamos combinar... a maior parte dos homens simplesmente ADORA sexo oral. Então, no intuito único de proporcionar mais prazer tanto àqueles que recebem quanto àquela(e)s que fazem, pensei em compartilhar com vocês a minha técnica e assim, quem sabe, ver mais gente feliz no mundo.
Então vamos lá:
Primerissimamente, um bom boquete acontece quando é desejado. Tanto por que faz quanto por quem recebe. Boquete imposto é um porcaria. Até acho possível (e provável) alguém gostar, mas eu, sinceramente, detesto quando um homem começa a empurrar minha cabeça para eu fazer-lhe um boquete. Isso é simplesmente brochante. Aí vai da sensibilidade do rapaz de perceber, de prestar atenção, de pensar em quem está com ele. Um bom boquete acontece quando é espontâneo ou, talvez, insinuado, pedido, gentilmente solicitado...
Devagarzinho, que aumenta a tensão.
Sentir prazer naquilo. Perceber o prazer que está sendo proporcionado ao outro. Chupar com vontade e delicadeza ao mesmo tempo. Como se chuparia uma fruta suculenta ou um sorvete do sabor predileto. Para sentir o gosto do outro. Sentir, com a língua, a textura da pele, as veias sobressaltadas, a rigidez do pau. Explorar as possibilidades... da ponta até a base, ao redor, em baixo e em cima. Perceber quando o outro relaxa e sente prazer e, então, aumentar a intensidade. Uma coisa deliciosa é chupar forte a ponta, formando um vácuo entre a boca e o pau, segurando com a língua, de tal forma que um grude no outro, numa sucção ritmada que aperta na intensidade perfeita para o gozo. Ao mesmo tempo, pode-se segurar firme e delicadamente o resto, bunda, saco... e tudo o mais que estiver pedindo para ser acariciado e tocado.
Muitos homens gozam ainda mais intensa e gostosamente quando enfiamos o dedo no ânus deles. Bem devagarinho, aos pouquinhos, encontrando o ritmo sincronizado entre o movimento da boca, o movimento do corpo do moço e o movimento do dedo. Aumentando o ritmo quando sentir que é isso que o corpo do moço pede. Até que ele possa gozar e você possa sentir o gozo dele na boca (ou não) e no dedo.
Muitos dos homens heterossexuais tem vergonha... essa coisa toda machista que diz que deixar colocar o dedo no ânus é “coisa de veado”*. Enfim... uma bobagem que os fazem abrirem mão de um prazer que só aqueles que se libertam dos preconceitos podem viver. Ei... é claro que não quero aqui dizer que isso é necessário nem obrigatório (nada em sexo deve ser). Mas, se é o que se quer, porque deixar o preconceito atrapalhar?
O prazer está à disposição de quem quer vivê-lo. O encontro entre a boca de um e o pau de outro pode ser um encontro de muito prazer se houver cumplicidade e respeito, descontração e liberação dos preconceitos.
Acima de tudo, o que faz a diferença é exercitar, praticar. Boquete é o tipo de coisa que quanto mais se faz, melhor se faz!

*(por favor, o emprego da palavra veado, aqui, não tem nenhuma conotação homofógica, até porque tenho horror a qualquer tipo de preconceito sexual, religioso, racial, econômico, cultural ou o que quer que seja).

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