segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Reencontro Reincidente


Ele pega meu braço.
Sinto a sua mão na minha pele.
Ondas de prazer se propagam por todo o meu corpo.
Com a mão no meu braço, todo o meu corpo fica à sua mercê.
Com um toque, ele me submete a todas as suas vontades.

Sua mão se aloja entre o ombro e o pescoço.
Ele me segura naquela pressão exata que me derrete.
E derreto.
Meu coração dispara.
Meu corpo fica mole.
Minha cabeça pende.
Minhas emoções borbulham.
Minha pele arrepia. 

Sinto o sangue fluindo pelas minhas veias.
Sinto a pressão entre os meus órgãos.
Sinto meu sexo umedecer.
Sinto a minha carne vibrar.
Sinto minha vulva entumecida, inchada, quente, molhada.

O desejo que me assola é tão denso que ele também não resiste.
Magnetizado pela densidade do meu desejo, ele também naufraga.
Para logo depois,
me esquecer.
Assim que outro rabo se saia aparecer.

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